Shape implementa plataforma digital de gestão inteligente de ativos em mais dois navios no Brasil

Navios-plataforma capazes de processar até 150 mil barris de óleo por dia terão a ferramenta para melhorar desempenho produtivo

A Shape Digital, empresa provedora de serviços digitais para plantas industriais, implantou sua plataforma digital Lighthouse nos novos FPSOs (Floating Production Storage and Offloading, ou navios com capacidade para processar e armazenar o petróleo) Almirante Barroso MV32 e Anita Garibaldi MV 33, ambos já em produção junto à Petrobras. O Lighthouse é uma plataforma de Gestão Inteligente de Ativos, focada em melhorar a confiabilidade, reduzir custos de manutenção, aumentar a produção, mitigar a exposição a riscos, e reduzir emissões de GEE. Dentre outras coisas, a ferramenta detecta sinais precoces de deterioração de equipamentos e anormalidades de processos.

O FPSO Almirante Barroso MV32 é um dos maiores do Brasil, construído para operar no campo de Búzios, na região do pré-sal da Bacia de Santos. O navio tem capacidade para processar 150 mil barris de petróleo bruto por dia e 6 milhões de metros cúbicos de gás. Já o Anita Garibaldi MV33, tem capacidade de processar 80 mil barris de petróleo bruto e 7 milhões de m³ por dia. Ambos terão através da plataforma Lighthouse a centralização, organização e contextualização dos seus dados, controlando variáveis de processo, notas de manutenção, resultados de inspeção off-line, histórico completo de alarmes e gestão de integridade dos ativos – fazendo uso ainda da biblioteca de mais de 100 modelos pré-construídos alimentados por IA para predição de falhas operacionais.

“A expansão do Lighthouse para novas unidades reforça a capacidade da Shape Digital em entregar impacto significativo nos resultados das plantas por meio do uso de dados”, disse Felipe Baldissera (foto), VP de Energia da Shape. O Lighthouse em 2023 reduziu mais de 15% das paradas de produção das unidades conectadas, colaborando para redução de custos de manutenção, maior segurança operacional e aumento da produção de óleo e gás de uma frota que hoje representa mais de 25% da produção nacional.